A ONG Patas Therapeutas® está à frente para revolucionar a área de Intervenções Assistidas por Animais com a Primeira Escola, com certificação, de Cães de Intervenções que proporciona aos cães e seus tutores um perfil adequado para ser um Terapeuta de acordo com o Protocolo e Critérios Internacionais de Comportamento Canino (Delta Society/ Pet Partners®). Aa padronização da ONG é respeitar e priorizar a saúde mental e física do cão e dos assistidos.

Sob a coordenação da Fanny Catelli, treinadora e Comportamentalista de Cães de Intervenções,  solidifica o compromisso com a excelência com esta certificação de cães terapeutas, oferecendo aos tutores e seus cães a chance a aprenderem juntos os benefícios de se ter um animal com perfil de cães de intervenções, um cão equilibrado, mesmo que este não venha a exercer este trabalho, onde ambos serão recompensados com habilidades para ajudar pessoas, assim como oferecer o bem estar para o cão no seu dia a dia, com sua família humana e à sociedade.

Os pré-requisitos para a entrada do animal de qualquer espécie na ONG Patas Therapeutas®:

  • Cães: Imprescindível frequentar nossa Escola de Cães de Intervenções. Demais espécies somente avaliação.
  • Castração: cães e gatos precisam ser castrados, é norma internacional. Para as demais espécies, é opcional.
  • Estar na fase adulta. Porém, há casos em que animais mais jovens podem apresentar precocemente as características necessárias para atuarem como terapeutas.
  • Não há limite de idade máxima, sendo bem vindos todos os animais com a saúde física e mental em dia e que forem aprovados na avaliação final.
  • Todas as vacinas em dia, estar em dia com o exame parasitológico (a ONG tem um cronograma para a entrega dos laudos) e controle de pulgas, carrapatos e sarnas.

O perfil do Cão de Intervenções:

Dentre a personalidade dos cães de intervenções temos os Passivos, cães com personalidade mais calma e tranquila e os Ativos que tendem a ter personalidade mais brincalhona e extrovertida.

Todas as raças e tamanhos são aceitas, assim como os SRDs, também são muito bem vindos.

Contudo, o cão tem que ter um perfil dócil, equilibrado emocionalmente, adestrado, dessensibilizado ao toque, sons e cheiros, gostar da companhia de pessoas, de outros cães e demais animais, sendo assim, um cão sociável.

Para termos cães saudáveis psicologicamente e tutores responsáveis é primordial entendermos um pouco mais da personalidade de nossos cães, comportamento e linguagem canina. Assim, surgiu à Escola de Cães de Intervenções, de adestramento básico e comportamento canino, para ajudar cães e tutores a desenvolverem o perfil adequado de um futuro cão de intervenção.

O adestramento é essencial. É por meio da aprendizagem que fará com que os cães entendam o que esperamos deles e o que eles esperam dos tutores, por intermédio de liderança efetiva, comandos, exercícios, correções assertivas e a mensagem corporal transmitida a eles.

Salienta-se que nem todos possuem perfil para tal, mas o adestramento faz com que a comunicação tutor e cão seja mais clara e eficaz, tornando-o mais educado, equilibrado, saudável mental e fisicamente.

O bem estar dos animais sempre é primordial para que cheguem a ser futuros grandes cães terapeutas.

O que definirá se um animal está ou não apto ao trabalho?

É a importância de um adestramento adequado, com profissionais qualificados, associado ao empenho do comprometimento, dedicação e consistência do seu tutor nesta aprendizagem.  Além disso, é crucial quer saiba reconhecer os sinais de desconforto e estresse do cão.

Portanto, a Escola de Cães de Intervenções visa proporcionar os meios para que os cães tenham perfis adequados para esta função sem, no entanto, descaracterizar as raças e consequentemente, os animais, permitindo que sejam passivos ou ativos, porém, mais equilibrados e saudáveis.

Os animais serão testados quanto a sua personalidade, temperamento e comportamento em situações específicas.

A diferença fundamental entre os cães de intervenções e demais cães de estimação é a confiabilidade em alto grau que se pode ter em seu caráter e temperamento. Isto permite prever seu comportamento em diversas ocasiões.

Os animais aprenderão a ser emocionalmente bem equilibrados, calmos e, em sua grande maioria, lidar com tranquilidade com as diferentes situações a que serão submetidos durante a interação com crianças, idosos, enfermos ou não.

O temperamento e o comportamento resultantes que o cão apresenta devem ser adequados às tarefas e situações em que os cães são utilizados.

Um cão de intervenções não pode, em hipótese alguma, manifestar quaisquer formas de agressividade e tampouco deve ter qualquer histórico desta ocorrência.

Cães de intervenções devem ser extremamente sociais com pessoas (crianças, idosos, homens e mulheres, de todas as etnias, com limitações físicas ou não). Também, sentirem-se à vontade na companhia de estranhos, procurando o contato e a interação com eles, e demonstrando alta tolerância aos toques e ao manuseio por estas pessoas. Em algumas ocasiões, os toques podem ser vigorosos, como no caso das crianças. O cão de intervenções jamais deve reagir com qualquer tipo de agressividade contra estes toques. Serão testados quanto à dessensibilização em todos os cinco sentidos: tátil, audição, visão, olfato e paladar.

Eles devem ser bem socializados com outros cães (independentemente do sexo ou idade) e demais espécies animais. Isto significa que estes terapeutas não devem se incomodar nem interagir de forma inapropriada com nenhum deles. Aprenderão a se socializar com outros animais de qualquer espécie, objetos e locais e situações diversas. Por meio de uma socialização adequada e ampla, os animais se tornam aptos a circular pacificamente e sem causar distúrbios entre outros animais e pessoas, já que aprendem a respeitar os limites do próximo e a se comunicar de uma forma apropriada e pacifica.

Aprenderão os comandos de adestramento básico, já que o cão precisa responder prontamente aos comandos: Senta, Deita, Junto, Aqui e Fica. Uma pronta resposta a estes comandos se faz necessária para o melhor desempenho durante os exercícios fisioterápicos realizados nas sessões com os pacientes, visitas em hospitais, ambientes abertos e fechados, empresas, etc.. E também, para aprimorar o controle que os voluntários terão sobre os comportamentos dos cães, facilitando o manejo. Logicamente, não se espera que o animal aja como um robô, afinal, é um ser vivo e, portanto, imperfeições são, até certo nível, toleradas, desde que não comprometam o andamento do trabalho.

Estes cães não devem pular nas pessoas, não latir em demasia, não podem ser ansiosos e devem se mover com tranquilidade, sem agitação. A postura calma e comportamento dócil e controlado, assim como um adestramento bem feito são requisitos que o candidato a cão de intervenções deve ter para participar das nossas atividades. E a estes requisitos, associa-se a importância de haver tutores / voluntários humanos que por meio de sua atitude calma, positiva e assertiva, facilitam o trabalho do cão, transmitindo-lhes confiança e diretrizes claras na execução dos trabalhos.

Devemos sempre lembrar que os cães de intervenções são os instrumentos fundamentais no processo de reabilitação dos assistidos, seja em quaisquer patologias e situações. Portanto devem estar sempre preparados para reagir equilibradamente.

Como em todo treinamento, a prática leva à perfeição.